Duloxetina manipulada para que serve e formas de uso

Duloxetina Manipulada: Benefícios e Usos na Manipulação


A duloxetina é um medicamento da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs), amplamente utilizado no tratamento de transtornos psiquiátricos e neurológicos. A versão manipulada da duloxetina oferece maior flexibilidade, permitindo personalização de dosagens e formas farmacêuticas adaptadas às necessidades de cada paciente. Precisa de um cotação ? Envie sua receita receba um orçamento.

Para que serve a Duloxetina na manipulação?

A duloxetina apresenta múltiplas indicações terapêuticas, sendo eficaz no manejo de condições como:
  • Transtorno depressivo maior (TDM): reduz sintomas como humor deprimido, perda de interesse e alterações no apetite.
  • Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): alivia sintomas como preocupação excessiva e tensão.
  • Dor neuropática periférica diabética: trata dores crônicas associadas a danos nos nervos em pacientes com diabetes.
  • Fibromialgia: melhora dores musculares difusas e fadiga.
  • Dor musculoesquelética crônica: auxilia no manejo de dores lombares ou osteoartrite.
A ação da duloxetina baseia-se no aumento dos níveis de serotonina e noradrenalina no sistema nervoso central, neurotransmissores fundamentais no controle da dor e regulação do humor.

Formas farmacêuticas manipuladas de duloxetina 

A manipulação de duloxetina possibilita o desenvolvimento de formas farmacêuticas diferenciadas, incluindo:
  1. Cápsulas personalizadas:
    • Formuladas com concentrações específicas para cada paciente.
    • Podem conter excipientes gastroprotetores para minimizar irritação estomacal.
  2. Cápsulas gastro-resistentes:
    • Protegem o princípio ativo da degradação no estômago, garantindo sua liberação apenas no intestino.
  3. Pó para preparo de suspensão oral:
    • Adequado para pacientes com dificuldade de deglutição, como idosos ou pediátricos.
    • Permite ajuste da dose por meio de medidas volumétricas.
  4. Forma sublingual:
    • Absorção rápida pela mucosa oral, útil em pacientes que necessitam de ação mais imediata.
  5. Soluções ou gotas orais:
    • Ideal para ajustes precisos de dose, principalmente em pacientes pediátricos ou geriátricos.
Essas formas manipuladas tornam o tratamento mais acessível para pacientes com diferentes necessidades, melhorando a adesão ao regime terapêutico.

Dosagens usual da duloxetina

As doses da duloxetina variam conforme a indicação e o perfil do paciente. Algumas orientações gerais incluem:
  • Transtorno depressivo maior e TAG:
    • Dose inicial: 30 mg/dia.
    • Dose de manutenção: 60 mg/dia.
    • Máximo: 120 mg/dia.
  • Dor neuropática e fibromialgia:
    • Dose inicial: 30 mg/dia, ajustada gradualmente para 60 mg/dia.
    • Em casos refratários, pode ser aumentada para 120 mg/dia.
  • Idosos: doses menores são recomendadas, iniciando com 20 mg/dia para reduzir riscos de efeitos colaterais.
A personalização da dose em farmácias de manipulação é um diferencial para ajustar o tratamento à resposta individual do paciente.

Cuidados e contraindicações

O uso de duloxetina exige precaução em situações específicas:
  • Efeitos adversos: náuseas, boca seca, tontura e insônia são comuns no início do tratamento.
  • Risco de síndrome serotoninérgica: especialmente em combinação com outros medicamentos que aumentam serotonina.
  • Insuficiência hepática ou renal: a dose deve ser ajustada ou o uso contraindicado em casos graves.
Além disso, a duloxetina não deve ser utilizada em pacientes com hipersensibilidade ao medicamento ou que estejam em uso de inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

Referências científicas

  1. Brunton, L. L., Knollmann, B. C., & Hilal-Dandan, R. (2017). Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica (13ª edição). ISBN: 9788582714665.
  2. Wernicke, J. F., et al. (2005). "Safety and efficacy of duloxetine in the treatment of major depressive disorder: A 52-week trial." Depression and Anxiety, 22(1), 36-44. DOI: 10.1002/da.20078.
  3. Skljarevski, V., & Iyengar, S. (2009). "Duloxetine for the management of pain associated with diabetic peripheral neuropathy." Expert Opinion on Pharmacotherapy, 10(16), 2663–2671. DOI: 10.1517/14656560903320008.

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